Faça uma autoanálise da escolha do seu candidato

Faça uma autoanálise da escolha do seu candidato na eleição de 2022 expressando uma avaliação de seu desempenho. Neste sentido é importante demonstrar se o candidato em questão atingiu as expectativas que você eleitor depositou sobre ele. Lembrando que nesta última eleição houveram cinco cargos em disputa: Presidente da República, governador, senador, deputados federais e deputados estaduais. Também é necessário a escolha de um candidato eleito.
Obs.: Caso nenhum candidato em que votou tenha sido eleito, busque um candidato eleito que você não votou, mas que hoje você acredita que esteja fazendo um bom/ ou péssimo trabalho. A atividade deve conter entre 10 linhas.

2. Já que você avaliou o candidato, agora você deve justificar o porquê dessa avaliação, expondo fatos. Neste sentido, selecione três realizações do candidato escolhido. Lembre-se que estas realizações podem ser positivas ou negativas, de acordo claro, com o nível de satisfação expresso por você no item 1 (um).

3. Para finalizar a atividade ressaltamos a importância dos estudos sobre congruência política que visam identificar em que medida há um vínculo ideológico entre representantes e representados nas democracias contemporâneas. Neste sentido, informe no mínimo três características do partido que você eleitor se identifica. Por fim, dentro de uma opinião pessoal relate o porquê você se sente representado(a) por essa legenda.

MAPA – ADM – CIÊNCIAS POLÍTICAS – 54/2023

1 Faça uma autoanálise da escolha do seu candidato

As últimas eleições presenciais trouxeram à tona questões complexas da política brasileira que estavam adormecidas e que foram despertadas. O campo político se tornou um cenário de embates expressivos e viscerais envolvendo diretamente cidadãos e as suas expressividades por meio de expressões ideológicas. Alinhada a uma disputa acirrada, a análise do campo político brasileiro expôs como o brasileiro simpatiza com figuras e lideranças carismáticas.

Todo líder carismático representa o exercício de um tipo de dominação afetiva, que em termos práticos significa a probabilidade deste(a) “impor a sua própria vontade dentro de uma relação social, mesmo contra toda a resistência e qualquer que seja o fundamento dessa probabilidade” (BARBOSA; QUINATANEIRO, 1999, p. 128). Alinhada a uma liderança cativante temos a importância de analisar a congruência política entre as preferências dos cidadãos e seus representantes. Na democracia representativa, espera-se que os representantes sejam “responsivos” às preferências, opiniões ou interesses dos cidadãos. Isto está diretamente ligado à nossa compreensão processo de representação política.

BARBOSA; Maria L. O.; QUINTANEIRO, Tânia. Max Weber. In: Um toque de clássicos: Marx, Durkheim e Weber. Minas Gerais: editora: UFMG, 1999.

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