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1ª QUESTÃO A hospitalização de crianças por longos períodos de tempo implica desafios importantes que transcendem o aspecto médico, impactando profundamente seus aspectos psicoemocionais e sociais.
1ª QUESTÃO A hospitalização de crianças por longos períodos de tempo implica desafios importantes que transcendem o aspecto médico, impactando profundamente seus aspectos psicoemocionais e sociais. Esses jovens pacientes são subitamente deslocados de suas rotinas diárias, perdendo contato crucial com a escola e atividades lúdicas que são fundamentais para seu desenvolvimento e bem-estar. Dada esta realidade, torna- se imperativo explorar estratégias que minimizem esses impactos negativos e promovam uma experiência mais positiva durante a hospitalização. Neste contexto, o papel da Pedagogia Hospitalar ganha destaque, especialmente através da implementação de atividades lúdicas como a contação de histórias, que não apenas distraem, mas também educam e confortam. A contação de histórias, é uma prática secular na educação e no entretenimento infantil, mostrou-se uma ferramenta poderosa no ambiente hospitalar. As crianças participantes obtiveram uma melhoria significativa em sua capacidade de lidar com o estresse do ambiente hospitalar e dos procedimentos cirúrgicos.
Isso foi evidenciado não apenas por observações durante as sessões, mas também por feedbacks dos próprios pacientes, de seus familiares e da equipe médica. Além de oferecer uma distração bem-vinda, a contação de histórias facilita uma conexão vital com a vida cotidiana fora do hospital. As histórias escolhidas frequentemente apresentavam temas e cenários que refletiam o mundo exterior, permitindo que as crianças mantivessem um vínculo com a normalidade e continuassem seu desenvolvimento educacional e social. Este aspecto foi particularmente valorizado pelos educadores e pais, que observaram um engajamento renovador com o aprendizado e uma atitude mais positiva em relação ao hospital
Concluindo, a Pedagogia Hospitalar e a prática de contação de histórias dentro do contexto hospitalar têm um impacto profundamente positivo na experiência das crianças internadas. Ao integrar esses elementos no cuidado pediátrico, os hospitais não apenas melhoram o bem-estar emocional e social de seus pacientes jovens, mas também reafirmam o compromisso com uma abordagem de tratamento holística. Esse modelo não apenas alivia os sintomas físicos da doença, mas também cura o espírito, demonstrando que mesmo em situações desafiadoras, a aprendizagem e o crescimento podem prosperar.
Fonte: RODRIGUES, Kátia Regiane; BELANCIERI, Maria Fatima; CAPELLINI, Vera Lucia Messias Fialho; DOS REIS, Verônica Lima. Pedagogia hospitalar: intervenções na unidade pediátrica a partir da contação de histórias. Semina: Ciências Sociais e Humanas,
S. l.
, v. 39, n. 1, p. 53–64, 2018. DOI: 10.5433/1679-0383.2018v39n1p53. Disponível em:
https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/seminasoc/article/view/33005. Acesso em: 16 ago. 2024.
Reflexão:
Ensinar uma criança dentro de um hospital é uma tarefa complexa, que exige uma abordagem pedagógica diferenciada e sensível às condições de saúde do aluno. A hospitalização, por si só, é um processo desafiador, que muitas vezes envolve dor, medo e incerteza, fatores que impactam diretamente a capacidade de aprendizado da criança. Além disso, o ambiente hospitalar, com suas rotinas e limitações, não proporciona as condições ideais para o ensino, exigindo dos educadores uma grande dose de criatividade e flexibilidade.
Um dos maiores desafios é adaptar o currículo às necessidades individuais de cada criança, levando em consideração o estado de saúde, a fase de tratamento e as condições emocionais do aluno. É necessário equilibrar a continuidade do ensino, para evitar defasagens educacionais, com a compreensão de que a saúde é a prioridade. Isso implica, muitas vezes, em personalizar as estratégias de ensino, utilizando recursos didáticos diversificados e adaptando o ritmo das aulas à disposição e capacidade de concentração do aluno.
Outro aspecto crucial é o envolvimento de uma equipe multidisciplinar, incluindo médicos, enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais e docentes, para garantir que o processo educacional esteja alinhado com as necessidades de saúde da criança. Esse trabalho colaborativo é essencial para criar um ambiente de apoio. Onde a educação possa ocorrer de maneira harmoniosa, respeitando as limitações e potencialidades de cada aluno.
Além disso, a dimensão emocional não pode ser negligenciada. O professor que ensina em um hospital deve estar preparado para lidar com questões emocionais intensas. Tanto por parte da criança quanto dos familiares, o que exige sensibilidade, empatia e habilidades de comunicação.
Portanto, ensinar uma criança no contexto hospitalar é muito mais do que transmitir conteúdos; é um exercício de acolhimento e adaptação. Onde o educador desempenha um papel crucial na manutenção da autoestima e na garantia do direito à educação, mesmo em situações adversas… CONTINUA….
PORTFÓLIO – PED – PRÁTICA PEDAGÓGICA: AMBIENTES NÃO-FORMAIS – 54_2024
A hospitalização de crianças
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